terça-feira, 31 de julho de 2012

Porsche Carrera GT




Porsche Carrera GT (Código de projeto 980) é um carro esportivo que foi fabricado pela Porsche em LeipzigAlemanha. 

História

Pode ser remetido aos seus predecessores, os carros de corrida 911 GT1 e LMP1-98. Devido em parte as mudanças nas leis em 1998 por conta da FIA e ACO, ambos projetos foram cancelados. Na época a Porsche tinha planejado um novo protótipo para a corrida de Le Mans de 1999. No carro inicialmente pretendia-se usar um motor boxer de 6 cilindros, mas foi mais tarde reprojetado para usar um novo motor V10, trazendo o projeto para a conclusão planejada em 2000. O motor V10 foi planejado secretamente pela Porsche para a equipe de Fórmula Um, Arrows (conhecida como Footwork) em 1992, depois engavetado. O motor ressurgiu para o protótipo de Le Mans e aumentado em tamanho para 5,7 litros. Infelizmente o projeto foi cancelado após dois dias de testes com o primeiro protótipo de teste, em meados de 1999, em maior parte devido a Porsche decidir projetar o utilitário esportivo Cayenne com o envolvimento da Volkswagen e Audi, portanto requerindo engenheiros especializados da divisão de carros esportivos. Foi também especulado que o presidente da VW-Audi Ferdinand Piëch quis que o protótipo de Le Mans da Audi, o Audi R8 não fosse designado para competir com o Porsche em 2004.
A Porsche manteve parte do projeto viva usando o motor V10 de 5,5 L de um carro conceito mostrado em 2000 no Salão de Genebra, principalmente numa tentativa para chamar atenção para a exposição dele. Um grande interesse no veículo e um ingresso de recursos vindos do Cayenne ajudaram a Porsche decidir produzir o carro, e o desenvolvimento começou para uma versão legalizada para as ruas que seria produzida em pequenos números na nova fábrica da Porsche em Leipzig. A Porsche iniciou uma linha de produção do Carrera GT em 2004, importando as unidades com uma Sugestão de Preço de Varejo do Fabricante (MSRP, em inglês) de US$ 440.000 e uma fatura negociável de aproximadamente US$ 414.800. Em adição, a taxa de entrega poderia ser mais de US$ 5000. O primeiro Carrera GT foi vendido nos Estados Unidos no dia 31 de Janeiro de 2004.
Originalmente, uma produção de 1.500 unidades foi planejada, mas a Porsche anunciou em agosto de 2005 que não continuaria com a produção do Carrera GT após 2006, citando que a descontinuação da produção ocorreu devido as mudanças de regulamentação de airbags nos Estados Unidos. Até maio de 2006, 1.270 GT's foram produzidos, sendo 604 vendidos nos Estados Unidos. É considerado o melhor desportivo da história.

Tecnologia

A notável tecnologia do modelo incui um puro monocoque de fibra de carbono e sub-estrutura, com lubrificação a seco e suspensão interna. O monocoque de fibra de carbono e a sub-estrutura foram produzidos e montados pelo grupo ATR, da Itália. O aerofólio do Carrera GT se levanta quando o carro alcança 110 Km/h e sempre desvia o fluxo de vento, o que causa menos arrasto. O radiador do Carrera GT tem 5 vezes o tamanho do radiador do 911 Turbo. A suspensão traseira e frontal consistem em OHV's ativados por absorvedores de impacto e amortecedores com barras anti-rolamento frontais e traseiras.

Preparadoras

Ouviu-se falar na produção de uma versão musculada do Carrera GT. É o caso do Gemballa Mirage, um supercarro com o mesmo motor 5.7 litros V10 mas com a adição de dois turbos. Debita perto dos 1000 cavalos. Vai incluir portas do formato "asas de gaivota" (gullwing) e um tejadilho (telhado) feito em fibra de carbono. A velocidade máxima é perto dos 400 km/h. O preço deste Gemballa é de 1.5 milhões de euros.
Rumor ou não, também se ouviu falar numa preparação feita pela 9ff, uma companhia que prepara os seus 911 para teste de velocidade máxima. A notícia remonta a 4 de Outubro de 2006. Ao contrário do Gemballa, este 9ff vai debitar 912 cavalos (mais 300 cavalos em relação ao original) graças à instalação de dois turbos, um sistema de escape melhorado e uma reprogramação. Vai incluir um aerofólio de fibra de carbono e maiores entradas de ar na frente. O preço do kit (ao qual a pessoa tem que pedir para montar) é de 120 mil dólares.
PS:Há um video desse 9ff superando os 392 km/h.

Curiosidades

  • Não possui rádio, pois a montadora alega que o melhor som é o do motor. Mas, se o proprietário quiser o sistema de som, deve apenas avisar a fábrica para que seja instalado. O motor do Carrera GT tem um som agudo típico, que virou marca do carro.
  • A única opção de transmissão é manual. Pois, de acordo com os engenheiros, nada substitui a velocidade e a emoção de um piloto trocando as marchas manualmente.




Lamborghini Murciélago




Murciélago é modelo desportivo que foi apresentado pela Lamborghini em 2001 como linha 2002 em substituição do famoso Lamborghini Diablo. Foram lançadas posteriormente as versõesRoadster e LP640. O modelo é divulgado nos jogos da Midnight Club 3: DUB Edition, Midnight Club: Los Angeles, Gran Turismo 5 e série Need for Speed.
O ex jogador de futebol Romário encomendou uma unidade logo no lançamento e foi o primeiro dono deste carro na América Latina. O jogador já teve um Diablo e um Countach e é cliente preferencial da Lamborghini.
Possui componentes de fibra de carbono, que servem para aliviar o peso, e rodas de 18 polegadas com pneus de perfil baixíssimo (245/35 nas dianteiras e 335/30 nas traseiras).
Cada cavalo do motor carrega apenas 2,6 kg – pouco mais do que a recém-apresentada Ferrari 458 Italia, que tem 2,42 kg/cv. Italia e Murciélago aceleram de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos, conforme dados das respectivas fabricantes. Mas só o Lamborghini chega a 345 km/h (20 km/h a mais que o modelo da Ferrari).
Lamborghini Murciélago LP 670-4 SV
O Murciélago LP 670-4 Super Veloce é equipado com motor de 6.5 litros V12 que gera potência de 670 cv. A relação peso-potência é de 2,3 kg por cavalos, o que permite impulsioná-lo de 0 à 100 km/h em apenas 3,2 segundos. A velocidade máxima informada pela marca italiana é de 342 km/h.


McLaren F1



Ficheiro:MclarenF1.JPG

McLaren F1 é um carro super desportivo, construído de 1993 até 1998. Por duas vezes bateu o recorde de veículo de rua mais rápido do mundo: de 386,7km/h. Tal recorde foi possível graças à sua aerodinâmica revolucionária, a sua leveza (o seu chassis é de fibra de carbono, material de alta resistência e leveza e seu motor é feito em alumínio. Tais fatores, contribuem para que o carro pese "apenas" pouco mais que uma tonelada.) e ao seu motor incrivelmente bem ajustado. Também há um registo documentado em vídeo, do carro alcançando a absurda velocidade de 386,7 km/h, tendo como velocidade máxima no velocímetro, 400 km/h.
Em 2005 o seu recorde foi batido pelo sueco Koenigsegg CCR, que fez 395 km/h, e no mesmo ano o CCR foi batido pelo Francês Bugatti Veyron com 407,5 km/h. Em 2007, houve nova batida de recorde pelo americano SSC Ultimate Aero, com 413 km/h. Em 2010, o recorde foi novamente batido, desta vez pelo Buggatti Veyron Super Sport, que alcançou 431 Km/h.

História

Em 1989 a McLaren fundou a marca McLaren Cars. O Objetivo principal era fazer um super desportivo avançado que proporcionasse uma experiência única ao motorista. Então, em 1991, Gordon Murray começou a criar este carro. Para começar o seu desenho, foram feitos vários testes em túnel de vento para ver qual forma teria o melhor desempenho aerodinâmico. Também foram testados a posição e o tamanho do radiador, admissão, pressão aerodinâmica positiva, refrigeração dos freios, etc. Depois disso, Gordon decidiu desenhar o carro.

Características

Carroceria

O McLaren F1 pode ser usado como carro de passeio, e até a sua suspensão é macia. A sua carroceria é de um monocoque extremamente rígido e resistente, o que torna o carro muito veloz em rectas e capaz de fazer curvas como um monoposto de Fórmula 1.
O carro custava 1 milhão de libras no lançamento (hoje, por ser um ícone de esportividade, beleza e também por já não ser fabricado, o carro chega a custar £ 2 Milhões) mas, apesar do altíssimo preço a McLaren não obteve lucro. O seu preço de produção era muito alto, e pouquíssimas pessoas podiam comprá-lo. No final, a McLaren acabou vendendo menos do que esperava.
Apesar do design ser do inicio da década de 90, ainda passa a impressão de ser bastante actual. É sem dúvida um dos designs de desportivo e mais belos. As suas formas inspiram velocidade.

Interior

Interior do McLaren F1. Repare que o condutor fica no meio do carro.
Uma caracteristica deste carro é que o Mclaren ao contrario dos dois bancos que costumavam ter os carros "desta categoria", o Mclaren F1 tem 3 bancos onde o condutor ficava no meio e os 2 passageiros ao lado, ainda tem bagagem, e o condutor pode abrir as portas sem sair do banco, porem a entrada no carro é "um pouco complicada".


Motor
Gordon Murray queria que o motor tivesse 600mm de comprimento (com todos os equipamentos montados), não fosse turbinado, ou seja aspirado, pesasse até 240 kg e que produzisse mais de 558cv (550 hp).
Foram convidadas duas empresas para fabricar o motor: a Honda e a BMW. A Honda alegou que não tinha interesse no projeto; já a BMW, além de aceitar o desafio, superou as expectativas de Murray: ao invés dos 550 hp (558 cv) pedidos, o motor tinha 627 hp (636 cv).
O cofre do motor e parte do sistema de escape recebeu o revestimento de ouro puro 24 quilates. A aplicação do ouro, neste caso, não se deve a uma extravagância: esse material é um ótimo condutor térmico e arrefece com facilidade, algo necessário quando o motor é uma verdadeira bomba de força.

Versões

O McLaren F1 Também teve várias versões do qual estão listadas abaixo:

MCLaren F1 GTR LM
Versão criada apenas para corridas. Era menos potente, pois era acima do regulamento de sua categoria. Também teve uma versão com a traseira alongada. Tem um motor V12 6.1 DOHC das versões de rua, porém com 600hp (608cv). Ganhou por uma vez as 24 horas Le Mans e ficou em segundo e terceiro lugar.

McLaren F1 Básico

Versão mais básica de todas, teve 64 unidades produzidas. Foi essa versão que bateu duas vezes o recorde mundial de carro mais veloz do mundo. Tinha 627hp (636cv) de potência a 7500rpm, torque de 69,3kgfm a 5.600 rpm e chegava a 386,7 km/h.

McLaren F1 LM

O F1 LM é uma versão criada para comemorar as 24 horas de Le mans. Só 5 unidades dessa versão foram produzidas. Tinha 680hp (689cv). Mesmo assim era menos rapido do que o McLaren F1 original por causa da sua aerodinamica (spoilers e asa) que serviam para curvar mais rápido que o Mclaren f1 original. O carro pesava 1.062kg e tinha 680hp (689cv) á 7.800rpm com torque de 71,9 kgfm a 4500rpm e chegava a 360 km/h.

McLaren F1 GT

O F1 GT teve apenas três unidades produzidas, com o mesmo motor do F1 basico, o V12 de 627hp (636cv) a 7500rpm com a velocidade máxima de 386,7 km/h. Seu peso total é de 1138 kg.

Saleen S7


 


Saleen S7 é um coupé super desportivo da Saleen. Apresentado oficialmente em 2000, ao publico norte americano, como o carro mais potente do país, com um motor V8 de 550 hp (557cv) e velocidade máxima de 322 km/h. Foi criado com o intuito de ultrapassar o então carro mais veloz do mundo McLaren F1 que tinha uma máxima de 386,7 km/h e 627 hp,mostrou que possuía uma aerodinâmica respeitável com um CX inferior a 0,30 , podendo "correr" de cabeça para baixo a partir de 260 km/h.Ele é o único carro fabricado em massa uma aerodinâmica que o ajuda a atingir mais 370 km/h, com o passar dos anos foi ganhando concorrentes como o Koenigsegg CCX e o Bugatti Veyron. Para não ficar para trás, o motor foi turbinado e em 2005 foi apresentado o "Saleen S7 Twin Turbo" (Bi-turbo em português) com 750 hp (760cv) e final de 399 km/h, acelerando de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos. Em 2006 surgiu o S7 Twin Turbo Competition, a versão mais rápida de todas: o fabricante afirma que o seu motor de 1000 hp torna possível superar a marca dos 418 km/h. 



Criação

O seu chassis é uma estrutura tubular em aço com chapas de alumínio, e a carroçaria, de material sintético reforçado com fibra de carbono. O motor central, um V8 Ford de alumínio, utiliza aspiração natural e generosos sete litros (427 pol3) de cilindrada. O carro foi do projecto às ruas em apenas um ano e meio e lembra realmente o McLaren em detalhes como a abertura das portas, a tomada de ar no tecto e as lanternas traseiras. Já a grade é típica da empresa e confere-lhe um estilo agressivo e imponente.
Saleen recorreu à empresa britânica Ray Mallok para acertos do chassis e suspensão, que utiliza braços de controle duplos sobrepostos. A suspensão é fixada ao chassis por suportes de alumínio que se soltam em caso de colisão, para evitar maior impacto no chassis. A Mallok também será responsável por distribuir em Inglaterra o S7 com volante à direita.
Os travões de disco, de 15 pol na frente, utilizam pinças Brembo de seis pistões em todas as rodas, com raio de 19pol. A aerodinâmica da parte inferior recebeu prioridade nos testes de túnel de vento na Universidade de Glasgow, na Escócia, com modelos em escala.
A empresa espera aceleração de 0 a 100 km/h em menos de três segundos e velocidade máxima superior a 400 km/h, a mágica barreira das 240 milhas por hora para os norte-americanos. O S7 está incompleto e não acertado, devendo receber airbags, melhores acabamentos e outras alterações para atender à legislação dos 50 estados dos EUA, e às exigências do comprador de um supercarro. O interior deverá ser produzido sob medida para o tipo físico de cada cliente. E pode custar em media 2 milhões de dólares, mas ainda nada foi confirmado.

Informações técnicas

7.0 V8 com 557cv (550hp) (2000 - 2004)
7.0 V8 Bi-turbo com 760cv 


Ford Mustang Shelby GT 500 Eleanor



Este Mustang é considerado um dos maiores clássicos americanos. Não apenas por sua limitada produção - pouco mais de 2.000 unidades -, mas também por estar ligado a uma das maiores personalidades da história recente do automóvel: Carroll Shelby. Para entender esse carro é necessário entender um pouco mais de seu "pai". Shelby, um texano nascido em 1923, colocou seu nome na galeria da fama do automóvel através de uma bem-sucedida carreira nas pistas e como criador de poderosos bólidos.


Ao voltar da Segunda Guerra Mundial, Shelby entrou no mundo dos negócios dirigindo um pequena frota de caminhões de lixo. Após um teste de aptidão que revelou que ele deveria criar animais, começou um criação de galinhas. Sua empreitada terminou logo, quando seus animais contraíram a doença de Newcastle e morreram todos. Shelby começou a correr pouco depois, a bordo de um Ford 1932, mais tarde passando a um MG TC. O mundo das corridas estava ressurgindo após a guerra e ele estava no lugar certo.

Com seu sucesso nas pistas, fez fama nos Estados Unidos e começou a receber ofertas para pilotar carros-esporte de milionários americanos. Embora estivesse vencendo tudo o que podia, não conseguia pagar suas contas. Apesar do reconhecimento - foi considerado o Piloto do Ano pela revista Sports Illustrated em 1956 e 1957 -, as corridas nos EUA eram estritamente amadoras e ele não ganhava muito dinheiro. Foi então que decidiu ir para a Europa.

No Velho Continente pilotou para a Aston Martin com a qual, junto de Roy Salvadori, venceu a 24 Horas de Le Mans em 1959. Retornou aos EUA em 1960 e ainda estava vencendo tudo o que podia quando um problema de coração o afastou das pistas.

Apesar de envolvido com outros empreendimentos, a paixão de Shelby era mesmo os carros -- e em 1961 surgiu a oportunidade de voltar ao mundo do automóvel. Quando a pequena fábrica inglesa AC Cars perdeu seu fornecedor de motores (um 2,0 de seis cilindros), a Bristol, Shelby vislumbrou a chance de fazer seu próprio esportivo. Impressionado com a dirigibilidade e estabilidade do pequeno carro inglês, anteriormente chamado de Ace, sugeriu equipá-lo com um V8 americano.

Nessa época, a Ford havia desenvolvido novos motores e ainda não tinha onde usá-los. Shelby então equipou os carros com os Fords de 260 e 289 polegadas cúbicas (4,2 e 4,7 litros, na ordem). Nascia assim o Cobra. O resultado foi excelente: o carro se tornou o mais rápido da época e, em 1965, a equipe de Shelby venceu o Mundial de GT da FIA, sendo a única empresa americana a conseguir tal feito durante décadas.

Não satisfeito, Shelby resolveu aumentar ainda mais a potência do carro e espremeu um imenso Ford V8 de 427 pol3 (7,0 litros) no Cobra. O carro gerava 425 cv brutos a 6.000 rpm e ficou logo conhecido por sua potência. Em 1967, dirigido pelo jornalista britânico John Bolster, registrou velocidade máxima de 265 km/h e aceleração de 0 a 96 km/h em apenas 4,2 segundos. Um fenômeno.

Quando o filme começou a ser produzido, Eleonor não seria necessariamente um Mustang. "Nós realmente queriamos ver um GT40 atravessando L.A., voando baixo no rio L.A., fazendo tudo aquilo." Diz o designer de produção Jeff Mann. Quando o pessoal de Jeff fez o orçamento da utilização do GT40 no filme, perceberam seria impraticável utilizá-lo pois o custo ficaria em torno de 90 milhões de dólares, então voltaram para o Mustang.

"Nós estavamos procurando por um GT500 1967. Ele é um carro excelente, sem dúvidas," continua Jeff, "mas ele ia contra aqueles outros carros!" Isto preocupava em um filme que estaria cheio de Ferraris. "No contexto de todos aqueles outros carros, ele nao seria necessariamente o carro mais sessacional a aparecer no filme. Mas quando Jerry convenceu-me a fazer mudanças nele, pedimos a Steve Stanford um famoso ilustrador de Hot Rod que desenhasse para nós. Então ele fez uma ilustração de um GT500 1967."

O designer Chip Foose foi contratado pela produção para tornar o trabalho de Stanford em realidade, Foose criou um protótipo do carro alterando os farois da frente e as lanternas atrás. Ele projetou o capo do motor, as saias laterais, as entradas de ar e outras partes de fibra de vidro que seriam utilizadas no carro. A grade frontal foi baseada em uma peça originalmente desenvolvida para o Chevy Astro e para finalizar Foose colocou as rodas aro 17"x8" polegadas com pneus P245/40ZR17 Goodyear Eagle F1.

Nenhum dos escapamentos laterais e nem a tampa de combustível cromada na coluna lateral são funcionais em nenhuma das Eleonoras vistas no filme. Por que? Primeiro, porque fazer o escapamento lateral funcionar verdadeiramente é difícil, considerando a maneira como o Mustang 1967 é construído. E segundo, eles não precisavam funcionar. Uma vez as peças do protótipo terminadas e os moldes feitos, o projeto foi entregue nas mãos de Ray Clarig da Cinema Vehicle Services (CVS), onde construíram Eleonor.

"Em todo o meu tempo neste negócio", explica Ray Clarig, "este foi o show mais difícil". Devido ao tempo em que Eleonor teria que aparecer na tela e as manobras que teriam que ser feitas, várias Eleonoras tiveram que ser construídas. Foram construídas 12 Eleonoras para o filme, incluíndo o protótipo, que não aparece no filme. A construção das Eleonoras começou com a divulgação de anúncios para compra de 1967 e 1968 Mustangs Fastbacks. A CVS conseguiu os carros com motor 289 e ao menos um deles era um Mustang GT com motor 390.

Devido aos carros terem que fazer diferentes coisas durrante o filme, não construíram duas Eleonoras iguais. Todos os carros são rebaixados, mas alguns deles receberam reforço de suspenção da Total Control. Alguns foram projetados para escorregar nas curvas, alguns para sobreviver a um salto, e outros para serem destruídos. Ao menos um carro foi envenenado para correr no canal de concreto do Rio de Los Angeles.

As Eleonoras foram um misto de trabalho de design e engenharia. Os carros foram feitos para se apresentarem bonitos no filme e para fazerem bem suas tarefas.

Das 12 Eleonoras construídas, 7 sobreviveram ao fim do filme e voltaram para as posses da CVS. Dois dos carros foram destruídos fazendo o polêmico salto do fim do filme. O salto foi feito em duas partes. Primeiro o carro pulou a rampa e foi destruído durante a aterrissagem. O outro carro fez um salto grande e aterrissou em uma pilha de caixas macias.
De acordo com o coordenador de manobras Jonhny Martin, o carro está em estado razoavelmente bom. Outro carro foi levantado por cabos até uma parte do salto e solto para que fosse feita a aterrissagem. E finalmente, outro foi destruído ao saltar para fora da pista da ponte, este carro foi destruído totalmente. Mais duas Eleonoras foram destruídas, uma quando foi levantada pelo guindastre no ferro velho e outra no demolidor de carros.

Entretanto, a mais bonita Eleonor de todas não não aparece no filme. Ela foi construída pela CVS para o produtor Bruckheimer. Ela é um verdadeiro 1967 Shelby GT-500. A saída de escapamento lateral funciona e também a entrada de combustível na coluna lateral. Algumas peças da Total Control foram colocadas, mas a suspensão nao foi tocada. A décima terceira Eleonor, possui o motor 428 com o cambio original automático trocado para um de quatro marchas.






Nissan Skyline GTR R34



Skyline é um carro produzido pela montadora japonesa Nissan, sua origem é mais antiga que a própria montadora que o produz. A produção do Skyline iniciou-se em 1955, quando a Prince Motor Company—empresa fundada três anos antes pela Tama Electric Car Company, fabricante de veículos elétricos—lançou o modelo ALSI-1, com motor da Fuji Precision Industries de 1,5 litro e 60 cv. Em 1966 o governo japonês sugeria a criação de grandes empresas para competir no mercado internacional, o que levou a Prince a fundir-se com a Nissan.
A primeira versão do Skyline, chamada de ALSI-1 entrou em produção em abril de 1957, naquela época era vendido como um carro de luxo, sob a marca Prince. Esta versão vinha com um motor 1,5 litro, que produzia 60 cv, este motor era padrão para toda a linha. O desempenho era relativo aos sedãs médios da época, alcançava 140 km/h. Eram oferecidas carroçarias sedan e station wagon, havia também uma versão pick-up e um furgão, chamados Prince Skyway.
Para 1958, a Prince modificou o conjunto óptico, adotando quatro faróis (antes eram dois). Este facelift fez com que o carro fosse chamado a partir daí de ALSI-2. A motorzação foi levemente modificada, a cilindrada continuava com 1,5 litro, mas a potência subiu para 70 cv, esta nova motorização proporcionou uma sensível melhora no desempenho.
Em 1961, entrou em produção a versão Skyline Sport, versão esta que ficou conhecida como BLRA-3, foi a partir daí que as potencialidades esportivas do modelo passaram a ser exploradas. A carroceria era desenhada por Giovanni Michelotti e estava disponível como coupé e conversível, adotaram-se nesta carroceria elementos de design que foram utilizados em quase todas as gerações posteriores posteriores, como os faróis trapezoidais. A motorização era 1,9 litro com 94 cv de potência e passava uma senssação de esportividade. Apenas alguns milhares foram produzidos, isso contribuí para que esta seja uma das versões mais caras e procuradas por colecionadores do Japão.
Versões mais esportivas já existiam em 1961, como o Skyline Sport BLRA-3 de 1,9 litro e 94 cv. Mas foi em 1964 que nasceu um marco: o Skyline 2000 GT, destinado a competições, que trazia o compartimento do motor ampliado em 20 cm para alojar o seis-em-linha de 2,0 litros do modelo Gloria. O sucesso da versão levou a Prince a produzi-la em série, em duas opções de rua: GT-A, com um carburador e 105 cv, e GT-B, com três Webers 40, alta taxa de compressão, 125 cv e câmbio de cinco marchas.
O nome Skyline já representava muito para os japoneses quando, em 1972, surgia a nova geração C110, que incluía os potentes 2000 GT-X (130 cv) e GT-R (160 cv), de duas e quatro portas. A sigla GT-R desaparecia em 1977, com a geração C211, cuja versão de topo—lançada em 1980—era a 2000 GT-ES, com turbocompressor e 140 cv, um modo de atender às normas de emissões poluentes.
A série R3X - Em 1981 a Nissan inaugurava a série R3X, ou seja, começando pela R30 e chegando à atual R35. A primeira geração, com linhas retas e pouco esportivas, recebia em 1982 as versões 2000 GT e 2800 GT de seis cilindros. Havia também o Skyline RS, com um quatro-cilindros de 2,0 litros e 150 cv, que no ano seguinte recebia um turbo para chegar a 190 cv—mais tarde passaria a 250 cv, com o uso de resfriador de ar. Conhecido como RS-X ou Turbo C, esse Skyline obteve êxito nas ruas e nas pistas.
A geração seguinte, R31, parecia mais voltada ao conforto que à esportividade, mas isso logo mudou. Um novo seis-em-linha 2,0 turbo, de 180 cv, inaugurava a família de motores até hoje utilizada no modelo, embora a versão cupê chegasse só em 1986. O GTS-X de 1988, de 190 cv, introduzia o sistema HICAS (High Capacity Active Steering, ou direção ativa de alta capacidade), que esterçava as rodas traseiras no mesmo sentido das dianteiras para contribuir na estabilidade—não para facilitar manobras em locais estreitos, como em outros sistemas do gênero.
Em 1989 chegava o Skyline R32, em versões sedã e coupê, com tração traseira ou integral. Ao seis-cilindros 2,0 de 155 cv eram adicionados depois um turbo de 215 cv, no GTS-T Type M, e um 2,5 aspirado de 180 cv. A sigla GT-R retornava depois de uma década, no modelo que seria conhecido por "Godzilla", em alusão ao assustador réptil do desenho animado japonês. Uma de suas atrações era a tração integral com repartição variável de torque—de 100% às rodas traseiras até 50/50, de acordo com a aderência.
O sistema Super-HICAS aperfeiçoava a direção nas quatro rodas e o motor de seis cilindros e 2,6 litros, com dois turbos, chegava a 280 cv—poderiam ser mais, não fosse a limitação da legislação japonesa. De 0 a 96 km/h bastavam 4,8 s, tão rápido quanto um Ferrari F355. A sua versão de corrida venceu tantas vezes no Grupo A nipônico que a categoria foi abolida, por falta de concorrentes para a Nissan.
O R33 era a geração seguinte, pouco maior e mais pesada, portanto menos ágil. Lançadas em 1995, as versões GT-S incluíam os 2,5 litros de 190 cv e 255 cv, este com turbo. O GT-R chegava com melhor distribuição de torque, mantendo-se no limite legal de 280 cv, e sistemas aprimorados de tração e direção integrais. A divisão NISMO (Nissan Motorsports) fez uma versão para o Grupo A e pôde oferecer ao público 99 unidades do Skyline 400R, em 1996. Era a versão de rua de um carro de corrida, por isso liberada do limite de 280 cv: extraía 400 cv a 6.800 rpm do motor biturbo de 2,8 litros, com tração integral. Houve também uma única unidade do GT-R LM, de 305 cv e tração traseira apenas, construída para homologação. Outro R33 muito especial era o Autech GT-R, um quatro-portas feito à semelhança do GT-R cupê para celebrar os 40 anos do Skyline. A NISMO preparou uma versão de 380 cv do carro, com o estilo agressivo baseado no 400R.
Para muitos o R32 permanecia o melhor Skyline, por sua agilidade e dimensões compactas. A Nissan ouviu os entusiastas ao desenvolver a geração R34, que chegava com motores de 140, 193 e 280 cv nas versões GT. A GT-R apareceu pouco mais tarde, detendo o recorde para carros de produção no famoso circuito alemão de Nürburgring até ser superado pelo Porsche 911 Turbo da série 996;
A geração R34, mantém a potência limitada a 280 cv, mas preparadores a levam a mais de 1.000 cv. Por exemplo, a versão JUN testada pelo famoso programa de televisão Top Gear debita 1300 cavalos. O desenho musculoso remete ao R32 e a eletrônica comanda a tração e a direção integrais tornando-o rápido e sedutor. O Skyline GT-R e o Honda NSX são dos poucos automóveis nipônicos que conseguir ascender ao estatudo de objeto de culto.
Em 6 de Dezembro de 2007, a Nissan desvendou o seu novo GT-R que mais uma vez bateu o record da pista de Nürburgring. Desta vez, a quebra do record da pista foi bastante polêmica, tendo a Porsche posto em causa a veracidade dos tempos publicitados pela Nissan. A Porsche afirmou publicamente comprou um Nissan GT-R e comparou-o com o seu 911 Turbo, afirmando que o último é mais rápido que o GT-R. A Nissan respondeu, emitindo um comunicado público no qual convidava a Porsche a enviar um dos seus pilotos a Nürburgring para experimentar o GT-R. Algum tempo depois, a Nissan bate um novo recorde, tendo toda a prova sido controlada e filmada como prova de que o GT-R é então bastante melhor.

Prémios

  • Top Gear Prémios 2007 - Supercarro do ano 2007
  • Automobile Magazine - Automóvel do ano 2009 
  • Evo Magazine Carro do ano 2008
  • Edmunds - 2009 Edmunds' Inside Line Editors' Most Wanted Awards: Instant Classic
  • Motor Trend - Motor Trend Carro do ano 2009
  • 2008 Prémio da tecnologia japonesa mais avançada
  • Popular Mechanics - Prémio de excelência automóvel 2008
  • 2009 International Car of the Year
  • Motor prémio de melhor motor alguma vez construido

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